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COOPERATIVAS: Dirigentes sindicais aprovam a realização de ‘greve andorinha’

COOPERATIVAS: Dirigentes sindicais aprovam a realização de ‘greve andorinha’ Mauri Viana Pereira é presidente da Fenatracoop e do Sintrascoopa

“Os trabalhadores não precisa de esmola e sim de reconhecimento pelos trabalhos prestados”. A afirmação é do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil – Fenatracoop e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas de Palotina e Região – Sintrascoopa, Mauri Viana Pereira ao mencionar que as cooperativas estão de brincadeira quando oferece 3,35% de reajuste aos trabalhadores das regiões: Norte, Noroeste e do Médio Oeste do estado do Paraná.
De acordo com o líder sindical, não há possibilidade alguma do sindicato aceitar um reajuste tão baixo como as cooperativas estão oferecendo. Segundo ele, estamos vivendo um ano difícil para os trabalhadores, um ano de reforma trabalhista que é considerada completamente inconstitucional e o sindicato patronal está induzindo as cooperativas a permanecerem a estratégia errada. “O patronal está repedindo a estratégia de 2015. Não estamos enxergando outra saída, o sindicato deve realizar assembléia e convocar os trabalhadores para a greve. É lamentável, mas é isso que está se desenhando nas negociações da campanha salarial 2017/2018 da categoria”, revela Mauri Viana.
Viana ressalta que em 2015 foi feito uma campanha salarial forte e extensa e que neste ano, a campanha salarial já aconteceu, não há mais tempo hábil para o sindicato repetir o que foi feito no ano de 2015. Na última segunda-feira (4/9), os dirigentes sindicais se reuniram na sede do Sintracoop na cidade de Campo Mourão e durante o encontro foi deliberado e aprovado a realização da chamada ‘Greve Andorinha’. “Vamos tentar mais uma rodada de negociações com as cooperativas, se elas insistirem em apresentar números inaceitáveis para que possamos levar para a aprovação dos, vamos convocar os trabalhadores e iniciar o movimento paredista, a greve. Vamos resolver a situação em uma por uma das cooperativas”, afirma Mauri.

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