As transformações no mundo do trabalho e o sindicalismo
A Revolução Industrial transformou toda a estrutura social e econômica e, portanto, promoveu mudanças de valores e comportamento. Um dos primeiros sinais dessa metamorfose foi a migração das massas do campo para o meio urbano em busca de trabalho. Com este processo migratório a cidade desencadeou uma verdadeira desintegração das famílias e uma profunda alteração na natureza da sociedade. Isso porque o homem passou a trabalhar não para si, mas para outrem, transformando-se em um assalariado dependente da venda de sua força de trabalho. Esta circunstância tornou o homem submisso às condições implementadas pelo sistema detentor dos meios de produção e riqueza. O quadro para o empregado era de miséria, meios nefastos de trabalho, com horas intermináveis de labor. Dessa forma, surgiu o Direito do Trabalho, objetivando regular e melhorar tal cena de precariedade do trabalho homem. O intensivo processo de internacionalização do mercado mundial, com economias interligadas de forma quase unificada que de forma desigual exigem, mas não oferecem condições para o desenvolvimento de um profissional multifuncional e extremamente qualificado, enfraquece a grande maioria de trabalhadores. O contexto é de um empregado frágil, sem força para exercer a sua liberdade de coalizão e sem expressividade política. Mesmo com todas as dificuldades, para o fortalecimento de classe é essencial haver um diálogo social entre os sindicatos dos trabalhadores, governo e empregadores, na busca da promoção dos direitos trabalhistas; solução dos problemas e desafios no mundo do trabalho; resolução de conflitos individuais e coletivos; e melhoria da produtividade, segurança e saúde ocupacional. Mesmo que ainda pequena, toda e qualquer conquista da classe trabalhadora se deu graças ao trabalho e articulação do movimento sindical.