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PROGRAMA HABITACIONAL: Ministro preside Conselho que aprimora regras do Minha Casa, Minha Vida

PROGRAMA HABITACIONAL: Ministro preside Conselho que aprimora regras do Minha Casa, Minha Vida Em cerimônia no Palácio do Planalto, Presidente Temer anuncia as novas medidas para o programa habitacional

“O Governo do Presidente Michel Temer está empenhado em dar acesso aos trabalhadores aos dois endereços fundamentais para a sua dignidade: o endereço de trabalho e o endereço de moradia”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira,  nesta segunda-feira (6), em cerimônia no Palácio do Planalto durante o anúncio das novas medidas do programa Minha Casa Minha Vida. “As mudanças no programa são mais uma clara comprovação disso”, disse. O anúncio contou ainda com a presença dos ministros das Cidades, Bruno Araújo; Casa Civil, Eliseu Padilha; Planejamento, Dyogo Oliveira; do presidente do Senado, Eunicio Oliveira; da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e do presidente da Caixa, Gilberto Occhi. O ministro Ronaldo Nogueira destacou o trabalho do Conselho Curador do FGTS, que aprovou por unanimidade as novas regras. “O Conselho deu uma grande demonstração de maturidade e responsabilidade com o país”, disse. Mais de 600 mil unidades habitacionais serão contratadas em 2017 no programa Minha Casa Minha Vida. As medidas foram aprovadas na manhã desta segunda pelo Conselho Curador do FGTS, que é presidido pelo ministro. A principal mudança foi a inclusão no programa de pessoas com renda familiar de R$ 9 mil. As alterações vão proporcionar aos trabalhadores acesso à moradia e ainda impulsionar o setor da construção civil, que movimenta outras cadeias produtivas importantes. O resultado deve ser o impacto positivo na geração de empregos e de renda. “Sempre digo que uma pessoa precisa de dois endereços para ter sua dignidade preservada: um é o de trabalho, o outro, de moradia. Além de atender a demanda pela casa própria, as mudanças discutidas pelo Conselho contribuirão para a geração de novas vagas de emprego na construção civil e em outros setores”, afirmou o ministro.

AS MUDANÇAS
O novo modelo do programa propõe o reajuste no perfil de renda dos beneficiários pertencentes às Faixas 1,5, 2 e 3. O aumento, de 7,69% com base no Imposto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), seguirá a seguinte crescente: de R$ 2.350,00 para R$ 2.600,00 na Faixa 1,5; de R$ 3.600 para R$ 4.000,00 e de R$ 6.500,00 para até R$ 9 mil nas Faixas 2 e 3, respectivamente. O valor do teto dos imóveis por recorte territorial e localidade enquadrada no programa nas operações do FGTS também aumenta. No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o aumento será de R$ 225 para R$ 240 mil. Já nas capitais das regiões Nordeste e Norte, por exemplo, a mudança vai de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste foi realizado para os imóveis financiados com recursos do FGTS foi realizado em 2015 – na 3ª etapa do programa. As mudanças estão previstas para entrar em ação após a publicação da Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). As negociações foram desenvolvidas pelo Ministério das Cidades em coordenação com o Ministério do Planejamento e a Caixa Econômica Federal.

FAIXA 1
A contratação de 610 mil unidades habitacionais para 2017, incluindo todas as faixas do programa, é outra meta a ser cumprida pelo Ministério das Cidades. Serão 170 mil contratações para Faixa 1 - sendo 35 mil unidades na modalidade Entidade Rural, 35 mil na modalidade Entidades Urbanas e 100 mil no Fundo de Arrendamento Residencial – FAR, que atendem às famílias de baixa renda.  Além disso, o Ministério das Cidades tem a meta de 40 mil contratações na faixa 1,5 e 400 mil destinadas às faixas 2 e 3.

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