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Defenda o professor na frente de seu filho e não precisará defender seu filho na frente do delegado

Defenda o professor na frente de seu filho e não precisará defender seu filho na frente do delegado Defender-professor-696x463

Não obstante um sem-número de publicações que se prestem a orientar pais e educadores, no sentido de basicamente lhes permitir uma imposição de limites eficientes aos filhos/educandos, a realidade parece ainda tomar o sentido oposto. Tendo como base o tipo de relação comumente estabelecido hoje entre os pais e as escolas, seja na rede pública ou particular, evidenciam-se, na maior parte das vezes, dissonâncias entre família e instituição, extremamente lesivas à formação do aluno. Exceções à parte, a maioria dos pais comporta-se de maneira defensiva ao tratar de assuntos relacionados ao comportamento dos filhos, como se estivesse de antemão sendo acusada de negligência, ausência ou mesmo impotência nos cuidados com a educação filial. Esse protecionismo inclusive se manifesta na presença dos filhos, o que de imediato já desautoriza a figura docente ao estudante, minando possibilidades de se construir um relacionamento de confiança e respeito entre professor e aluno, bem como entre pais e escola. Nesses momentos, muitos desses pais desfiam um corolário de clichês desprovidos de fundamentos coerentes, tais como: “Em casa, ele não é assim”; “Ele diz que fulano o atrapalha; muda meu filho de lugar.”; “Ele reclama que tal professor implica com ele.” etc. Nem ao menos percebem o simples fato de que o professor é responsável pelos seus filhos por algumas horas semanais. Verdade seja dita: a grande maioria dos professores seria incapaz de perseguir seus alunos; muito pelo contrário, hoje os docentes são menos perseguidores do que perseguidos – fato que as notícias que abundam na imprensa o comprovam. Há muito vem se instalando, nas instituições escolares, gerações de educadores formados a partir de concepções pedagógicas renovadas e dissonantes, em sua totalidade, com práticas lesivas e/ou baseadas em meros juízos de valor. Além do mais, normas, dispositivos e regulamentações legais – educacionais ou não – seguramente respaldam a manutenção da integridade física e moral dos menores em nossa sociedade. 

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