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C.VALE/COPAGRIL: Trabalhadores votam pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho

C.VALE/COPAGRIL: Trabalhadores votam pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho DSC_2213

Dirigentes sindicais do Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas de Palotina e Região – Sintrascoopa, estiveram durante toda a sexta-feira (29/9), com urnas itinerantes nos mais diversos setores das cooperativas: C.Vale em Palotina e na Copagril em Marechal Cândido Rondon dando a oportunidade dos trabalhadores votar, secretamente para aprovar ou não a proposta de reajuste das cooperativas.
Depois de vários encontros e reuniões, onde as cooperativas insistiam em afirmar que devido a crise que o país vem enfrentando, que era quase impossível as cooperativas conceder um reajuste maior que Índice Nacional de Preços ao Consumidor  - INPC que de junho de 2016 a maio de 2017 fechou em 3,35%. “Enquanto as outras categorias de trabalhadores, fecharam suas negociações com 2,35%, 3,35% e 4%, nós do Sintrascoopa conseguimos, depois de muita negociação chegarmos ao índice de 5% de reajuste salarial e mais 5% no Vale Alimentação”, revela o presidente do Sintrascoopa Mauri Viana Pereira. 
Na cooperativa Copagril 1.947 trabalhadores votaram, sendo que 1.256, 64,5% votaram pela aprovação do reajuste e 302 trabalhadores, 15,5% votaram na greve. Somando o índice de quem votou na greve 15,5%, no dissídio coletivo 5,4%, em branco 11,7% e aqueles que anularam o seu voto 2,9%, teremos o índice de 35,5% dos trabalhadores da cooperativa Copagril que não aprovaram o reajuste. Já na cooperativa C.Vale 4.438 trabalhadores votaram, destes 3.337, 75,2% votaram pela aprovação, 577, 13,0% votaram na greve. Somando o índice de quem votou na greve 13,0%, no dissídio coletivo 5,3%, em branco 5,5% e nulo 1,1%, teremos o índice de 24,9% dos trabalhadores da C.Vale que não ficaram satisfeitos com o reajuste. “As cooperativas precisam se atentar para esses dados, a cada dia que passa, mais trabalhadores, estão se conscientizando de seus direitos e de que o sindicato é a sua ferramenta de luta. Ano que vem tem outra negociação, com certeza será uma realidade diferente e esperamos que a direção das cooperativas entendam que é preciso valorizar mais seus trabalhadores. Na próxima semana, estaremos assinando o Acordo Coletivo de Trabalho com as cooperativas, possibilitando assim que os nosso companheiros possam receber os valores retroativo ao mês de junho”, afirma Mauri. 

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